Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Os destaques das vendas brasileiras têm sido a soja, o petróleo e o minério de ferro.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e nesta série em que estamos criando para falar mais sobre os países com quem a BM3 Trading trabalha, nada melhor do que começar com este gigante.
É importante saber que a China tornou-se uma das economias com maior crescimento no mundo a partir das reformas econômicas na década de 1970. Quando Deng Xiao Ping assumiu o poder e promoveu uma ampla abertura de mercado no país, com a instalação de empresas estrangeiras, que viram no mercado chinês uma grande oportunidade de negócios. Até então, o país adotava o modelo maoísta, em que predominava a propriedade estatal e a dura intervenção e controle do Partido Comunista Chinês (PCC).
Apesar de uma série de exigências, como a obrigação das empresas estrangeiras em se associar a uma empresa local, geralmente uma estatal, e instalar suas fábricas em ZEE’s (Zonas Econômicas Especiais), ao final da década de 1990, a China tornou-se o maior receptor de investimentos estrangeiros em todo o mundo.
Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Segundo dados do Ministério da Economia (ME), no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, a corrente de comércio entre os países cresceu 19,5%, e as exportações brasileiras para a China 28%. Os destaques das vendas brasileiras têm sido a soja, o petróleo e o minério de ferro. Somados, os 3 produtos constituíram 79% das exportações brasileiras para a China.
Em contrapartida, dados do ME assinalam que mais de 99% das importações brasileiras da China são de produtos da indústria da transformação, evidenciada pelo fato de que o Brasil vende majoritariamente commodities de baixo valor agregado, e importa da China produtos de maior valor e complexidade tecnológica.
A China oferece mão de obra barata e abundante, pelo país ter a maior população do mundo, com uma quantidade enorme de trabalhadores em busca de emprego. Além de oferecer baixos impostos, abundância e fácil acesso em matérias-primas, amplo mercado consumidor e facilidade no escoamento e exportação da produção.
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