ESPECIAL PAÍSES: ESTADOS UNIDOS

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Foi totalizado US$ 19,028 bilhões em exportações e importações entre Brasil e EUA nos primeiros três meses de 2022

Por muitos anos os Estados Unidos foi um dos principais parceiros comerciais do Brasil, porém nos últimos anos perdeu essa posição para a China. De qualquer forma, continua sendo extremamente importante para a economia brasileira. A exemplo disso podemos ver o primeiro trimestre de 2022 onde a relação comercial entre os dois países alcançou recordes históricos.

Foi totalizado US$ 19,028 bilhões em exportações e importações nos primeiros três meses do ano. O Brasil exportou bens no total de US$ 7,593 bilhões (com uma alta de 35,9% comparado ao mesmo período de 2021) e importou US$ 11,434 bilhões em produtos americanos (variação de +43,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado).

A balança comercial proporcionou aos Estados Unidos um superávit no valor de US$ 3,84 bilhões. Os dados constam do Monitor do Comércio Brasil-EUA elaborado pela Amcham Brasil.

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As exportações brasileiras cresceram 35,9%, atingindo o valor inédito de US$ 7,6 bilhões no trimestre, alavancadas pelos embarques de produtos semi acabados: lingotes (US$ 1,030 bilhão); petróleo (US$ 843 milhões); café não torrado (US$ 453 milhões); ferro gusa (US$ 283 milhões); e madeira parcialmente trabalhada (US$ 268 milhões).

Do lado americano, o grande destaque foi o aumento de 263,9% nas importações de gás natural.

Os principais produtos exportados pelos Estados Unidos para o Brasil foram óleos combustíveis (US$ 2,1 bilhões); gás natural (US$ 2,1 bilhões); motores e máquinas não-elétricos (US$ 1,007 bilhão); demais produtos da indústria de transformação (US$ 411 milhões) e carvão (US$ 373 milhões).

Relação Brasil/EUA

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O governo americano foi um dos primeiros a reconhecer a independência brasileira em 1824. Na primeira metade do século 20, o comércio entre os dois era o mais importante para a economia brasileira. Mas com a diversificação do comércio exterior, e destinos e produtos, a relação diminuiu sua importância.

De políticas que privilegiavam o alinhamento automático e o estabelecimento de preferências comerciais em relação aos Estados Unidos, o Brasil passou, gradativamente, para uma posição de busca por maior autonomia em relação aos norte-americanos.

Fonte: Amcham Brasil

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