Uma potência chamada China. Como a China se destacou no comércio internacional?

Para entendermos como a China se tornou uma potência no comércio internacional, precisamos voltar no tempo e relembrar alguns pontos da trajetória do país asiático no comércio exterior.

A BM3 Trading compartilha com você a nossa visão sobre o assunto. Vamos juntos?

Em suma, foi preciso muita estratégia econômica e investimento para o gigante asiático ser essa potência que é hoje. É importante destacar que o crescimento do país no comércio exterior resultou de sua habilidade em conectar sua economia ao processo de globalização produtiva.

Desde os anos 1980, houve um rápido deslocamento de empresas transnacionais de países desenvolvidos para nações em desenvolvimento. Isso culminou na integração das cadeias de produção e no aumento do comércio intrafirma.

Esse cenário resultou com a inclusão da China nos fluxos globais de comércio. Com a injeção de capital estrangeiro, o país pôde enfim criar amplas redes de comércio.

 

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China: Uma política econômica voltada para ascensão e crescimento sustentável

As reformas chinesas seguiram uma estratégia cuidadosamente planejada e coordenada pelo Estado. Especificamente em relação ao comércio exterior, as alterações se iniciaram principalmente com a implementação de políticas macroeconômicas que favoreciam a ampliação dos fluxos comerciais.

Nesse contexto, a política cambial, desde os anos 1990, manteve o yuan (moeda chinesa) desvalorizado para sustentar as exportações e, em última análise, aumentar as reservas cambiais para níveis mais altos. 

Por outro lado, as políticas fiscal e monetária foram coordenadas de forma a permitir e direcionar a expansão do crédito para financiar investimentos públicos na indústria e infraestrutura, além de apoiar o desenvolvimento dos setores exportadores por meio de concessões de isenções tarifárias e condições de financiamento mais favoráveis.

A China implementou um conjunto de incentivos para estimular a entrada de empresas estrangeiras exportadoras em certas regiões do país, conhecidas como Zonas Econômicas Especiais (ZEEs).

Já está impressionado? Então deixa eu te contar, o Estado supervisionou e restringiu a entrada de capital estrangeiro em áreas onde a concorrência das empresas internacionais poderia prejudicar a indústria doméstica. Adicionalmente, o comércio foi regulado através das Trading Companies (TCs). As empresas enfrentavam várias restrições para importar e eram encarregadas dos setores estratégicos da indústria nacional.

Com isso, os dois regimes comerciais deram ao Estado chinês a capacidade de bloquear a entrada de importações em setores prioritários e, ao mesmo tempo, de aproveitar o capital estrangeiro em setores transnacionais exportadores. Dessa maneira, essa estratégia impulsionou as exportações chinesas e estimulou o crescimento das TCs, especialmente nos setores de alta tecnologia.

 

E aí? Gostou desse artigo? 

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Até a próxima!

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