O mercado de autopeças é muito movimentado no Brasil, um país que é essencialmente rodoviário. É possível obter muitos lucros neste mercado com importações, algo bem comum no segmento, não só por montadoras, mas também distribuidoras e empresas que trabalham focadas em mercado de reposição, ou peças paralelas.
Uma oficina mecânica também pode importar, basta ter o CNPJ em dia, independente de ser MEI ou qualquer outro tipo de empresa. A lista de itens vai de peças de motor, válvulas, centrais de transmissão, ferramentas, e muito mais.
Peças originais dos carros não podem ser importadas, porque em sua maioria, possuem exclusividade de comercialização com montadoras e concessionárias. Mas fora isso, existe uma enorme variedade.
Com um pedido de 5 mil dólares em mercadorias, por exemplo, uma oficina consegue ser competitiva tanto para uso próprio, quanto para peças que vai revender depois. O ideal é iniciar com peças de giro e ter amostras antes de realizar importações formais.
Muito importante: fazer tudo de maneira 100% correta, nunca como pessoa física ou valor menor do que o normal. Importar com uso de Radar e nota fiscal. Isso evita muitos problemas.
Para caminhões
A importação de peças para caminhões requer ainda mais cuidados, pois nem todas as peças valem a pena serem importadas. O padrão de qualidade exige controles específicos essenciais para que a importação aconteça e além do mais, são benéficas ao consumidor garantindo a seguridade ao produto.
Os tributos são altos, em especial para a proteção da indústria nacional, mas isso não impede a importação. E fora a parte tributária, é válido salientar que peças normalmente são pesadas e volumosas e requerem atenção do ponto de vista logístico.
Redução de Impostos
Para ajudar na importação de autopeças sem produção nacional, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, reduziu os impostos cobrados sobre 12 produtos. As alíquotas caíram para 2%. A medida entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022.
Segundo o Ministério da Economia, a redução foi adotada em decorrência de pleitos de inclusão dos produtos, disponibilizados em consulta pública, e para os quais não se identificou capacidade de produção nacional equivalente. A alíquota média desses 12 produtos era de 16%.
Além disso, através da Resolução Gecex nº 284/2021, 3.682 produtos no total, sendo 3.420 de autopeças destinadas à produção e 262 na lista de autopeças consideradas bens de capital ou bens de informática e telecomunicações, ganharam uma redução a 2% de alíquota do Imposto de Importação.
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Fonte: Ministério da Economia